CRIPTOCOCOSE
Etiologia
A principal
fonte de infecção da Criptococose é através das fezes de aves, que
servem como hospedeiro, como exemplo, o pombo. O microrganismo fica no
intestino dos pombos sem proliferar, por que necessitam de uma temperatura de
37°C, sendo que a temperatura corporal dos pombos é de 41°C.
Considera-se como um patogénico oportunista
É a infecção causada por C. neoformans,
uma levedura com predileção pelo sistema nervoso central (SNC) e que
afecta, especialmente os indivíduos imunocomprometidos.
A infeção produz-se por inalação, os
quais, após penetração nos alvéolos pulmonares, dão origem a uma infeção
pulmonar inaparente. A partir dessa infeção primária pode observar-se uma
disseminação, por via hematogénica, dando origem a lesões no SNC (cérebro e
meninges).
A patogénese desta infeção depende do
sistema imunitário do hospedeiro.
Imagens
Modo de contágio do fungo C. neoformans
Sinais e sintomas
Quando o
fungo atinge os pulmões, podem ocorrer três evoluções distintas – pode haver
recuperação do organismo sem intervenção medica, - a doença pode ficar
localizada nos pulmões, - ou pode disseminar para os demais órgãos. Assim sendo
pode se verificar os seguintes sintomas:
·
Febre
·
Dor torácica
·
Dor de cabeça
·
Distúrbios visuais
Diagnóstico e tratamento
O médico pode suspeitar de
criptococose quando um indivíduo que habita ou que viajou recentemente a
uma área infectada apresenta esses sintomas. São recolhidas amostras de escarro
ou de pus do indivíduo infectado e as mesmas são enviadas a um laboratório para
análise. Os exames de sangue podem revelar a presença de anticorpos contra o
fungo.
A
criptococose atualmente é tratada com o uso da Anfotericina-B e Fluconazol, estes
medicamentos podem ser utilizados juntos ou separadamente.
Controlo
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